segunda-feira, 15 de junho de 2015

Entrevista - Eduardo de Sousa


1- Quando se envolveu com a escrita?

Sempre escrevi por lazer, para me divertir comigo mesmo. Passei a compartilhar o que escrevo no meu perfil no Facebook e as pessoas gostaram. Quando vi, já tinha material suficiente para um bom livro.

2- O que você quer passar para seus leitores?

Eu mostro, com minhas crônicas, que tudo na vida tem seu lado engraçado e que você pode encarar tudo com muito bom humor. Brinco muito com as palavras e mexo com os preconceitos e com a forma com que os leitores interpretam as histórias. Meus textos são curtos e o leitor, diante a correria do dia a dia, pode ler em qualquer lugar e se deliciar com uma leitura rápida. Eu digo que boas crônicas conseguem, em poucas palavras, transmitir um universo em que o leitor possa vivenciar uma bela história.


3- Sabendo que nos dias de hoje os jovens tem se interessado mais pela leitura, qual é o seu público alvo?

Eu escrevo para quem gosta de ler, independente de faixa etária, classe social ou econômica, gênero ou opção. Recebi comentários positivos de diversos leitores. Creio que meu livro, por reunir crônicas independentes, consegue agradar todo tipo de público.

4- Conte como foi sua experiência de começar a escrever livros.

Esse é meu primeiro livro. Eu escrevia sem pretensão nenhuma de publicar. Eram textos soltos (feito um pum) quando eu tinha vontade de escrever. Percebi, pelos comentários das pessoas, que as crônicas eram razoavelmente boas. Vi também que eu já tinha uma quantidade suficiente para um livro. Reuni tudo e ofereci para duas editoras. Ambas aprovaram o projeto e assinei contrato com a Chiado Editora.

5- Dizem que os personagens dos livros têm um pouco do autor. O que tem no seu livro sobre você? Por quê?

Minhas crônicas são basicamente situações que vi, ouvi ou vivi. Nenhum dos meus personagens, nas minhas crônicas, tem nome. É sempre ele, ela, o homem, a mulher, o garoto, garota, pode ser eu ou você. São situações que muita gente se identifica ou também já passou. São experiências do dia a dia que passam despercebidas, mas na sua grande maioria muito engraçadas.

6- Quais seus autores e livros favoritos?

Gosto muito Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony e Mario Prata. Gosto também de Stephen King, J.K. Rowling, Dan Brown e toda sua série de Robert Langdon. Meus livros favoritos são: O pequeno príncipe, O mundo de Sophia, Comédias da vida privada, Código Da Vinci, entre muitos outros.

7- Quais são seus próximos projetos?

Continuo a escrever muitas crônicas, poesias e composições. Pretendo publicar as “Novas Crônicas (escritas) feito um pum” e também um livro dos meus devaneios piegas. Tenho ideia para romances, mas preciso dedicar mais tempo. Ideias não faltam, falta tempo mesmo. Minha prioridade agora é planejar o lançamento oficial.

8- Qual é a sensação de saber que estão lendo seus livros? Qual é a sensação de ter seu trabalho reconhecido?

Estou muito feliz que o livro tem agradado muita gente e, olha, nem fiz o lançamento oficial ainda. Eu não fazia ideia da repercussão que o livro teria. É uma grata surpresa saber que tem muita gente lendo, recomendando e tenho recebido ótimos comentários.
Estou muito satisfeito e agradeço muito cada leitor que dedicou um pouco do seu tempo para ler o livro. “Crônicas (escritas) feito um pum” acabou de sair e já está fazendo muito barulho! Rsrs Ainda há muito trabalho à ser feito, e cada crítica construtiva que recebo me incentiva a continuar.

9- Quando era criança, você pensava em escrever um livro?

A vontade de escrever surgiu com a admiração pelo que eu lia, desde a época do primeiro grau (que hoje é o ensino fundamental). Eu lia os livros da coleção “Para gostar de ler”, da coleção “Vagalume”, e muitos outros títulos e queria escrever como aqueles autores. O tempo foi passando, a vontade crescendo, até que virou sonho.

10- Você, em um novo projeto, pensou em basear memórias de sua vida pessoal, que não tenha falado para ninguém e publicar em um livro?

Penso nessa ideia também, mas, como sou muito novo, vou acumular um pouco mais de experiências para poder contar tudo de uma vez.  

11- O que, hoje, seu trabalho como escritor mudou sua vida?

Eu não tinha ideia dessa relação maravilhosa entre leitores e autores. Tenho recebido muito carinho, respeito e admiração pelo trabalho que venho desenvolvendo. São muitas mensagens, comentários, leitores que passaram a seguir meu trabalho nas redes sociais e que tem interagido comigo com uma energia muito boa e gosto de responder todo mundo com a mesma dedicação. Eu já tinha uma vida agitada e estou aprendendo a conciliar tudo, administrar o tempo e conseguir me dedicar à família, amigos, trabalho e ao livro.

12- Como vê sua vida hoje? Está feliz, satisfeito ou quer algo mais?

Satisfeito? Nunca! Sou um sonhador e se você parar de sonhar você morre. O livro é um dos meus sonhos realizados. Há muitos outros sonhos e muito trabalho para realizar.
Eu sou muito feliz, sempre, independente dos desafios que a vida nos impõe, das pessoas que nos magoam ou da cidade que nos sufoca.
Para sermos felizes não precisamos muito e em uma crônica, que está no livro, eu defino umas das formas da “Verdadeira FELICIDADE”:

“Felicidade é você ouvir seu filho te chamar até o banheiro para limpar a bunda dele, depois de uma virose e constatar que o cocô está começando a ficar firme.”

Vou terminar a entrevista agradecendo a todos vocês, Blogueiros e Instagramers, por todo apoio e dedicação aos novos escritores. O trabalho de vocês é fundamental para levar informação de qualidade onde nenhum outro meio de comunicação leva. Muito grato!


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