quinta-feira, 28 de maio de 2015

Entrevista - Simone Taietti

         
 1. Quando se envolveu com a escrita?

Em uma aula de Língua Portuguesa e Literatura, aos doze anos, descobri este amor incondicional pelas palavras.

          2. O que você quer passar para seus leitores?

Emoção. Este é meu principal escopo ao escrever. Quero emocionar as pessoas, afinal, o que é mais genuíno e humano que os sentimentos?

3. Sabendo que nos dias de hoje os jovens tem se interessado mais pela leitura, qual é o seu público alvo?

Uma vida para sempre, meu primeiro livro publicado, pelo gênero e subgênero ao qual pertence, tem nos jovens o seu publico alvo. Já outro livro que tenho escrito, mas que ainda não foi publicado, é mais voltado ao público adulto, sendo um romance mais truncado e denso.

4. Conte como foi sua experiência de começar a escrever livros.

Escrevi por cerca de cinco anos antes de me aventurar a iniciar uma história longa, ou seja, um livro propriamente dito. Mas é uma experiência única, um desafio grandioso e, apesar do receio de não conseguir, é extremamente instigante e fortalecedor. Principalmente depois de ver a obra ali, finalizada.

5. Dizem que os personagens dos livros têm um pouco do autor. O que tem no seu livro sobre você? Por quê?

Em suma, muito da personalidade e gostos da personagem principal. Também as referências de músicas, filmes e seriados que inclui no decorrer da história. É praticamente tudo fruto de gosto próprio.

6. Quais seus autores e livros favoritos?

Gosto muito de Machado de Assis e da Jodi Picoult.
Meus livros favoritos são:
A menina que roubava livros, de Markus Zusak.
Marley e Eu, de John Grogan;
O Silencio dos Inocentes, de Thomas Harris;
Bravura Indômita, de Charles Portis;
A Cor Púrpura, de Alice Walker;
O Cortiço, de Aluísio Azevedo ;
Quatro Estações, de Stephen King;
A Guardiã da Minha Irmã, da Jodi Picoult.


7. Quais são seus próximos projetos?

Provavelmente publicar este livro que já tenho escrito, que tem por título As Pipas de Agosto.

8. Qual é a sensação de saber que estão lendo seus livros? Qual é a sensação de ter seu trabalho reconhecido?

É um reconhecimento com o qual sempre sonhei. Pode parecer ironia, mas faltam palavras para descrever tamanha emoção. A cada mensagem que recebo dos leitores sinto-me mais confiante quanto ao que amo fazer e que, de fato, consegui meu intento: marcar e emocionar as pessoas com as minhas palavras. Cada um quer deixar algo nesse mundo, cada um tem uma maneira pela qual se expressa e mostra quem realmente é. A escrita, para mim, representa isso. Minha identidade.

9. Quando era criança, você pensava em escrever um livro?

Por incrível que pareça, não. Amava ler, mas ainda não pensava em escrever. Contudo, já tinha inclinação para as artes, pois queria ser artista plástica, (risos).

10. Você em um novo projeto pensou em basear memórias de sua vida pessoal que não tenha falado para ninguém e publicar em um livro?

Por enquanto não. Mas quem sabe futuramente, quando possuir mais bagagem e experiência.

11.  O que, hoje, seu trabalho como escritora mudou sua vida?

Moro em uma cidade pequena, por isso, algumas pessoas me param na rua e perguntam: “Você não é aquela menina que lançou um livro?”. Gosto disso, deste reconhecimento. Também das mensagens de pessoas de várias partes do Brasil, parabenizando-me e falando sobre como o livro mudou alguma coisa em suas concepções ou visões acerca de determinados  assuntos.

12. Como vê sua vida hoje? Está feliz, satisfeita ou quer algo mais?


Estou feliz e também em busca de novos sonhos. Enquanto temos tempo é imprescindível que continuemos a lutar. 

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